Com um final decente, a saga do palhaço se encerra. Com 2h30m de duração vemos a mesma fórmula do primeiro filme criada pelo diretor Andy Muschietti. Com a mesma pegada gore e jump scares que fazem sentido. A fotografia continua limpa, a trilha sonora original continua nas mãos do Benjamin Wallfisch.
A escolha dos atores para fazerem a versão adulta do Losers Club foi perfeita. A Jessica Chastain fazendo a Beverly, James McAvoy como o Bill. O Ben com Jay Ryan deu um super upgrade. O Ritchie feito pelo foi ótimo Bill Hader. O Isaiah Mustafa estava coerente com o Mike. E eu realmente me surpreendi com a semelhança que James Ransone tinha com o Jack Dylan Grazer, no papel de Eddie. O mesmo vale para o Andy Bean e o Wyatt Oleff, o Stanley. A atuação do Bill Skarsgård como Pennywise segue impecável, sem contar o esforço físico que o ator faz pra dá o sorriso e o olhar do palhaço. Não tem efeito especial, ele vai lá e fica vesgo de propósito. Sem contar aquele sorriso bizarro foi inspirado em no irmão dele (Gustaf Skarsgård) que fazia aquela cara para assusta-ló quando criança.
Foi tão assustador e cheio de emoção quanto o primeiro? Não. O filme foi bem mais assertivo na comédia do que nos sustos em si. Talvez seja pela metalinguagem da passagem da infância pra fase adulta, fazendo com que os heróis não se assustam mais com as mesma coisas quando eram criança. Uma outra coisa que senti falta foi explorar a origem do Pennywise. Assim sabemos o que ele é, mas como ele se tornou um palhaço não. O filme exagerou no uso de flashbacks, o que tornou um pouco cansativo. No mais final se manteve fiel a proposta da saga, de mostrar o poder e a força da amizade, que juntos pode-se vencer o mal e ter um final feliz.
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