YAS, YAS, YAAAAS!!!! Se tratando do mês do Orgulho LGBTQIA+, vamos enaltecer esse reality. Como não amar???!!! Independentemente do seu gênero ou orientação sexual. Quem não queria um guarda-roupa novo inteiro, ganhar um tapa no visual, ter a sua casa inteira redecorada e de quebra uma ajuda naquele seu dilema psicológico??? Não sei vocês, mas eu queria.
O Queer Eye da Netflix, se trata de cinco homens gays que chegam na casa da pessoa nomeada para fazer um makeover de dentro para fora. Os hosts são: Antoni Porowski (especialista em comida e vinho, que por sinal é a cara do Christopher Bale), Tan France (especialista em moda) , Kamaro Brown (especialista em cultura e estilo de vida), Bobby Berk (especialista em design e decoração) e Jonathan Van Ness (especialista em cuidados com a pele e cabelo). Desde 2018 até o momento, contam com 5 temporadas mais uma extra que é o Queer Eye Japão. Para quem já gosta ou que tem interesse sobre a cultura japonesa, vale muito a pena ver também. A fórmula continua a mesma, mas as narrativas expostas ao longo desses anos são únicas.
Ele é um reboot do Queer Eye for the Straight Guy e o Girl do começo da era 2000. A diferença que esses dois outros abrangiam somente os homens e mulheres héteros, como o próprio nome já diz. O atual agora ajuda todos os seres do espectro. E mostra também a realidade de minorias e suas comunidades dos EUA: homens trans, imigrantes, mulheres negras lésbicas e muito mais. Você ri, chora e vez ou outra leva uns tapas na cara. É tipo um antídoto para a masculinidade tóxica, que atrapalha adivinha quem? Todos, principalmente os HOMENS.
São muitas as histórias de homens que não ligam para aparência, tanto quanto para os seus próprios sentimentos. Frustação, fracasso, insegurança e medo de não possuir as características que os homens deveriam ter segundo o machismo. Então esse programa diz: “EIIII?! HOMENS!! Vocês podem e devem se cuidar. Devem sim cuidar da sua pele, dos seus cabelos, roupas. Não é mudar os seus gostos e quem vocês são pra assumir um personagem, mas sim serem a melhor versão de vocês mesmos. Porque nada mais atraente do que alguém confiante com a sua própria existência”. A masculinidade não é sinônimo de violência, agressividade e intolerância.
Tanto os participantes como os apresentadores aprendem muito sobre a confrontar seus preconceitos e traumas. Os Fab5 tiveram que superar várias mágoas como: de ter sido mal tratado pelo igreja por ser gay; de ajudar um policial branco, mesmo com o histórico de violência com metida por essa classe a população negra; a tristeza de ter se afastado da convivência com os pais por questões de homofobia; de superar os estigmas deixados pelo bullying sofrido na adolescência; ter empatia com homem trans, mesmo participando da mesma comunidade acaba existindo um certo distanciamento entre os participantes.
Eles sempre valorizam a identidade do participante, procuram entender o universo todo que constituiu esse outro ser. Sempre deixam em todos os episódios a mensagem de amor e autoaceitação.
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